10 fatos e curiosidades sobre La Casa de Papel, novo sucesso da Netflix



La Casa de Papel se tornou mais um exemplo de série de sucesso lançada pela Netflix. Sua trama absurda e intrigante já chamou a atenção do planeta, que já pode assistir as duas temporadas do seriado espanhol. Mas você sabia que ela tinha uma estrutura diferente da versão do serviço de streaming? E que seus produtores foram perfeccionistas ao extremo com algumas coisas?

10) Não foi feito pela Netflix

A Netflix produz cada vez mais conteúdo original, mas não poderá se vangloriar disso com La Casa de Papel. Na verdade, a série foi criada por Aléx Pina e transmitida pelo canal espanhol Antena 3, que a exibiu em duas partes, entre os meses de maio e junho e outubro e novembro do ano passado.
No entanto, a série ainda teve um dedo da Netflix, após ser adquirida pelo serviço de streaming: diminuiu o tamanho dos episódios de 70 minutos para 40-50 minutos. Assim, a agora chamada primeira temporada foi exibida com 13 episódios, enquanto que a segunda, liberada na última semana, tem nove capítulos.

9) Sem gravações na Casa da Moeda

Por conta de sua temática, a verdadeira Casa da Moeda da Espanha não permitiu as gravações da série no local. Assim, os produtores não tiveram outra escolha a não ser utilizar o prédio do Conselho Superior de Investigações Científicas (CSIC), que abria suas portas para as filmagens aos finais de semana.
Os produtores ainda tentaram mudar a história para o Banco Central espanhol, mas também não tiveram autorização para gravar no local.

8) Nome diferente

La Casa de Papel, por pouco, não foi lançada com um outro nome. Na verdade, os produtores pensaram em chamá-la de “Los Desahuciados” (algo como Os Desajustados, em tradução literal).
Além disso, se você já assistiu toda a série, já sabe que o personagem Berlim possui uma doença terminal. Mas na história original de Los Desahuciados, todos os personagens sofreriam de alguma doença deste tipo, o que os uniria para realizar esse grande assalto.

7) Nomes de cidades

Você que assistiu La Casa de Papel logo percebeu que os criminosos utilizavam um codinome inspirado em alguma cidade famosa no planeta, como Tóquio, Moscou, Berlim, Oslo, Helsinque e nosso bem familiar Rio de Janeiro (na série, apenas Rio).
E o engraçado nessa história é que essa nítida característica da série também se estendeu para outras coisas, como os planos dos criminosos, conhecidos como Valência e Chernobil. E até um bar que apareceu na série é chamado de Bar Hanói, a capital do Vietnã.

6) Inspiração em Natalie Portman

Se você viu a personagem Tóquio e ficou com a impressão de que já viu o visual dela anteriormente, você não se enganou. Ele foi inspirado na personagem Mathilda, da atriz Natalie Portman, no filme O Profissional, lançado em 1994 e dirigido por Luc Besson.
Todos os aspectos de Mathilda, desde o seu corte de cabelo a sua personalidade, foram levados para Tóquio.

5) Dinheiro literalmente de papel

Além de não permitir as gravações em sua sede, a Casa da Moeda da Espanha também não autorizou que os produtores da série utilizassem as máquinas de impressão de papel reais por questões de segurança, o que é um motivo mais que compreensível.
Por conta disso, La Casa de Papel precisou utilizar impressoras e papel de jornais em suas gravações.

4) Bella, Ciao

Sim, muita gente gostou do uso da canção My Life is Going On para a abertura, mas a música que marcou La Casa de Papel foi o clássico italiano “Bella, Ciao”, que era utilizada pelos movimentos de resistência ao facismo de Benito Mussolini na Itália e meio que se tornou um “hino” da série.

Também vale destacar o uso do clássico tema do filme Golpe de Mestre, um dos grandes filmes da história que retratam um golpe semelhante ao que foi visto na série.

3) Salvador Dalí

Sim, você com certeza pode ter notado que as máscaras utilizadas pelos criminosos eram inspiradas no caricato visual do pintor surrealista Salvador Dalí. Mas foram escolhidas apenas por acaso, ao contrário do que ocorreu com a máscara de Guy Fawkes em V de Vingança, que tinha um simbolismo político e social.

2) 50 episódios

O primeiro capítulo, que em uma série é considerado seu piloto, é de fundamental importância para o público compreender o enredo da série. Mas saiba que ela foi gravada ao extremo pela produção.
Nada mais, nada menos que 52 versões diferentes do capítulo de estreia foram gravadas, até que fosse atingido aquilo que a produção desejava, mostrando o perfeccionismo de seus criadores.

1) Falando de perfeccionismo…

O item acima mostrou como que a produção da série foi bastante exigente, o que pode ajudar a explicar a razão por trás do sucesso de La Casa de Papel.
Outro bom exemplo é a cena do primeiro episódio em que Professor recruta Tóquio. Ela dura apenas alguns segundos, mas precisou de cinco horas para ser gravada até que atingisse aquilo que a produção desejava.
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